• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Em épocas de grandes mudanças e organização profissional, a APTHA vem se adequando ao mercado e auxiliando os seus parceiros quanto ao seu desenvolvimento, apresentando opções e indicações para melhoria contínua tanto do cliente como internamente.

    Por este motivo, a APTHA convida você, a agilizar processos, gerando assim tempo a ser empregado em prol da consultoria e assessoramento das vossas melhorias e crescimento, para o melhor desenvolvimento e adequação profissional.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Secretária de Assuntos Internacionais faz balanço de reunião do GT de Arquitetura Financeira

Embaixadora Tatiana Rosito explicitou próximos passos do Grupo

A secretária de Assuntos Internacionais da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, embaixadora Tatiana Rosito, realizou nesta quarta-feira (12/6) um balanço à imprensa da terceira reunião do Grupo de Trabalho de Arquitetura Financeira Internacional (IFA, na sigla em inglês).

“O grupo de Arquitetura Financeira Internacional se dedica a questões relacionadas a fluxos financeiros e à saúde do sistema financeiro internacional, a instituições financeiras internacionais e à governança dessas instituições, como o Fundo Monetário Internacional e os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs). Todos eles foram tratados aqui”, iniciou a embaixadora.

O debate sobre dívida externa liderado pela África, que integrou a programação da reunião como uma iniciativa pioneira da presidência brasileira do G20, também foi lembrado por Rosito: “Outros temas discutidos no grupo de arquitetura financeira são os temas relativos à dívida externa, sobretudo o grande peso da dívida externa para os países pobres e os países africanos.”

Um dos principais pontos trazidos pela presidência brasileira do G20 é a reforma da governança dos MDBs, eixo que conta com a elaboração de um roteiro (roadmap) a ser realizado pelo grupo para submissão aos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais e futuro endosso dos líderes.

“Entre as prioridades elencadas pelo Brasil estão a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento, em direção à construção de um roteiro para bancos melhores, maiores e mais eficazes, que permitam uma alavancagem, uma mobilização maciça de recursos e reformas opercionais, para alcançar os objetivos de desenvolvimento até 2030, assim como os objetivos e metas do acordo de Paris no seio da convenção das Nações Unidas de combate às mudanças climáticas”, sintetizou. “Os resultados e os passos concretos que demos aqui em construir consensos serão levados à reunião de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais, que ocorrerá no Rio de Janeiro em 25 e 26 de julho.”

Além disso, o tema dos bancos multilaterais foi também abordado na terceira reunião, tendo em vista metas da presidência brasileira para o G20 que fazem convergir a Trilha de Finanças e a Trilha de Sherpas.

“A reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento é um tema que discutimos hoje na construção do roadmap, mas também a relação entre o grupo de Arquitetura Financeira e as forças-tarefas que foram estabelecidas na presidência brasileira por orientação do presidente Lula, a força-tarefa para estabelecer uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a pela Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas. Essas forças-tarefas visam a dar um novo impulso, não só a mecanismos programáticos, a entender melhor como perseguir esses objetivos de acabar com a fome, a pobreza e lutar contra as mudanças climáticas, mas também de mobilizar recursos. E aí, o papel dos bancos multilaterais é muito importante”, ressaltou.

A secretária também observou que a perspectiva brasileira busca valorizar as peculiaridades dos planos nacionais para o desenvolvimento, estabelecendo uma interação entre as instituições internacionais e os objetivos localmente estabelecidos pelos países.

“Uma das propostas brasileiras é o reforço do papel das plataformas de países, que seriam espaços de conectividade entre os planos nacionais de investimentos e os investidores, incluindo os bancos multilaterais e os investidores privados”, resumiu.

Rosito estava acompanhada de Marcelo Aragão, do Banco Central. O representante da instituição parceira da Fazenda na coordenação da Trilha de Finanças ressaltou a necessidade de que o sistema financeiro internacional possa garantir fluxos de capitais constantes.

“Muitos dos projetos que temos de combate à desigualdade, de enfrentamento ambiental, não são soluções que vão se construir em um, três ou seis anos. São atividades continuadas”, pontuou.