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Notícia

ESCs chegam a 538 e superam expectativas para 2019

Número esperado de Empresas Simples de Crédito eram 300, diz Sebrae. Meta para 2020 é chegar a mil. Lei sancionada em abril foi resultado de ação coordenada pela Frente Parlamentar Mista das MPEs

O número de Empresas Simples de Crédito (ESC), criadas entre abril e dezembro deste ano, superou a expectativa, totalizando 538 unidades em 24 estados e no Distrito Federal, conforme levantamento realizado pelo Sebrae. Inicialmente, era esperada a abertura de 300 ESC para todo o ano de 2019, mas a soma já foi ultrapassada. A meta estabelecida para o próximo ano é de mil empresas.

A lei que criou a ESC, sancionada no dia 24 de abril, foi uma ação coordenada pela Frente Parlamentar Mista das MPEs, com o apoio do Sebrae, e deve injetar cerca de R$ 20 bilhões por ano nos pequenos negócios e na economia do país.

São Paulo, onde foi criada a primeira empresa dessa natureza, lidera o ranking com 187 ESC, totalizando um capital de R$ 80,7 milhões; seguido pelo Paraná, com 47 empresas e R$ 20,4 milhões de capital. O capital total de todas as empresas soma mais de R$ 232,9 milhões, cerca de R$ 60 milhões a mais do que o valor do último levantamento feito pelo Sebrae.

Até agora, o maior capital de uma Empresa Simples de Crédito é de R$ 10 milhões, sendo que a média está em torno de R$ 434 mil e o aporte mais frequente é de R$ 100 mil. O levantamento do Sebrae mostra que foram abertas, desde 24 de abril, quando a lei foi sancionada, 474 ESC e outras 64 empresas migraram sua atividade para ESC, muitas delas ligadas ao segmento de factoring, migraram para o novo tipo de negócio.

“Assim como a criação do Microempreendedor Individual (MEI), do Simples Nacional, da Lei da Liberdade Econômica, a ESC foi uma das grandes vitórias das micro e pequenas empresas, que passaram a ter acesso mais fácil ao crédito, evitando a burocracia do sistema financeiro, além dos juros altos”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Os resultados mostram a criação de mais de 530 empresas não nos surpreende, pois acreditávamos que esse seria um caminho alternativo para os pequenos negócios investirem, gerando mais empregos e renda, além de fazer com que o dinheiro circule no próprio município, o que faz com que a economia local se movimente”, acrescenta Melles.

Além de São Paulo e Paraná, Minas Gerais, com 43 ESC; Rio Grande do Sul, com 35; Santa Catarina, com 28 e Goiás, com 25, figuram entre os estados com maior número de Empresas Simples de Crédito constituídas, conforme o levantamento do Sebrae. Em algumas unidades da Federação, como em Roraima, há investidor que aplicou pequenos capitais, de até R$ 8 mil.

A pesquisa também identificou que praticamente todas as empresas pretendem dobrar o seu capital num prazo de um ano. Com exceção do Acre e Rondônia, foram criadas ESC em todos os estados do país, predominantemente no Sudeste, com 264 empresas criadas até dezembro.

ACESSO AO CRÉDITO

Pesquisa divulgada recentemente pelo Sebrae, mostra que houve uma melhora no nível de interesse dos donos de pequenos negócios pela busca de crédito junto ao sistema financeiro. Entretanto, esse percentual ainda é baixo: apenas 18% dos empreendedores buscaram empréstimo ou financiamento novo em 2019.

O levantamento do Sebrae revelou ainda que aversão à tomada de empréstimos (não confia na política econômica, tem medo de não conseguir pagar ou não gosta de empréstimos) – apesar de menor que 2018 – ainda é significativo. 23% dos empreendedores demonstraram algum tipo de receio no momento de tentar obter crédito no sistema financeiro.